Walter de Prá

Recebi com muita alegria o convite para mais um encontro dos ex-alunos do eterno Colégio de Muqui e também do Colégio Santo Agostinho de Muqui. Foram maravilhosos 6 anos de pureza, convivência harmoniosa, busca do saber e do conhecimento. Como discotecário do serviço de auto-falantes do Colégio aprendi a ouvir fantásticos tenores italianos, cantores e cantoras nacionais, tangos Argentinos, foxtrote americano, lendários cantores franceses, etc. etc. Mas o que me fazia e fazia a quase todos os alunos chorarem era a Hora da Ave Maria. 

Vinha lá de dentro da alma e do coração uma saudade indescritível de nossas Mães, Pais, irmãos, namoradas, etc. Esse etc. não se refere a gays, pois naquela época não se ouvia dizer nessa preferência. Não é da nossa época. Como Regente de disciplina dos menores, dos médios e dos maiores, era a "lei do cão", mas com sobriedade e prudência. Como Orador do Grêmio Lítero Esportivo "Euclides da Cunha", buscava nos livros os assuntos alusivos à data em que havia comemoração e transformava o tema num cordel de pensamentos, frases de efeito, inspiração poética ao som do piano da Romanita Nogueira da Silva (acho que é assim que se escreve. Se não for perdoe-me), dos cantos lírico e maviosos dos Professores e Alunos. Lembro-me do Frei Dorandyr, que voz linda.

 Ele deixou a batina e casou-se com uma moça de Ibiraçu, onde lecionou, cantou e como Advogado espraiou-se nos artigos da lei para defender com eficiência seus pontos de vista na defesa dos seus constituídos. Como atleta de futebol defendendo as cores do Colégio e do Operário de Muqui, tive grandes momentos de alegria e também de tristeza, como é a regra do futebol. Como Cabo subcomandante do Tiro de Guerra, prendi muitos "anarquistas" sanguinolentos, como é o caso específico do Mazinho. Que figura extraordinária. Quantos desfiles e ordens ouvidas. Do Dirceu e do Frei Gastão (Padre danadinho que dizem gostava da "fruta"). E assim tantos agradecimentos ao Sr. Adamastor Lugon e Marieta Jager da Cunha. "Cala a boca, menino" gritava o Lobatinho. Dona Lizete, uma mãe presente, culta, eficiente e delicada. 

As sacanagens do Bagre. Enfim, foram 6 anos de amor à VIDA numa convivência harmoniosa e respeitosa. Professor Capai "Oh, Átila, queimaram-me". Professor Rasgadinho, bem vestido e elegante. Professor Venâncio, sua cor refletia conhecimento, saber e maneira única de se dirigir aos alunos com altivez, competência e autoridade. Cozinheiro Nelson, filho de Dona.......(deu branco) que preparava as cangiquinhas. As Missas nos Domingos. A família dos "Fubás". Destruíram tudo, mas não destruíram os grandes momentos vividos, o amor e a saudade. 

Walter De Prá

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