Vida de Santo Agostinho

Chamava-se Aurélio Agostinho. Nasceu em Tagasta na África, de uma família burguesa, no ano 354. Seu pai, Patrício, era pagão, mas recebeu o batismo pouco antes de morrer; sua mãe, Mônica, pelo contrário, era uma cristã fervorosa e exercia sobre o filho uma notável influência religiosa.

Agostinho, aos 19 anos ensinava Gramática. Foi mais tarde para Cartago, a fim de aperfeiçoar seus estudos, porém desviou-se moralmente, quando caiu em profunda sensualidade, que dominou-o longamente, moral e intelectualmente. Tendo terminado os estudos, abriu uma escola em Cartago, onde ensinou eloqüência. Dali partiu para Roma e Milão. Afastou-se definitivamente do ensino aos 32 anos, por razões de saúde e, mais ainda, por razões de ordem espiritual. Finalmente, como por uma fulguração do céu, sobreveio a conversão moral e absoluta.

Agostinho renuncia inteiramente ao mundo, à carreira, ao matrimônio; retira-se, durante alguns meses, para a solidão e o recolhimento, em companhia da mãe, do filho e de alguns discípulos, perto de Milão. Aí escreveu seus diálogos filosóficos. Escreveu “Confissões” onde estuda o homem em si mesmo e “A Cidade de Deus”, onde analisa o homem no decorrer dos séculos no desenvolvimento dos acontecimentos.

Na Páscoa seguinte, juntamente com o filho Adeodato e o amigo, Alípio, recebeu o batismo em Milão das mãos de Santo Ambrósio, cuja doutrina e eloqüência muito contribuíram para a sua conversão. Tinha trinta e três anos de idade.

Depois da conversão, Agostinho abandona Milão, e, falecida a mãe em Óstia, volta para Tagasta. Aí vendeu todos os haveres e, distribuído o dinheiro entre os pobres, funda um mosteiro numa das suas propriedades alienadas.

Ordenado padre em 391, fundou a Ordem Agostiniana. Foi consagrado bispo em 395, governando a Igreja de Hipona até a morte, que se deu durante o assédio da cidade pelos vândalos, a 28 de agosto do ano 430. Tinha setenta e cinco anos de idade.

Santo Agostinho não é só um dos vultos mais preclaros da Igreja, mas um dos grandes gênios da humanidade, que como diz Bossuet, um dos principais teóricos do absolutismo por direito divino, alcançou o mais alto grau a que pode chegar a natureza humana. É conhecido como o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios. Em 1955 Muqui foi a primeira cidade das Américas a inaugurar em praça pública um monumento ao fundador da Ordem.

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